Esse finde fui assistir ao novo filme do Wood Allen. Assistam, especialmente se vocês gostam do estilo e da obra dele, pois o filme é bem wood allen, sem tirar nem pôr, com todos os clichês que isso representa e, claro, os potenciais diálogos e cenas que (me) prendem tão bem. Quem vai ao cinema para ver Wood Allen esperando outra coisa, só pode se decepcionar. Quem não gosta, simplesmente não vá. Quem gosta, tem de aproveitar, pois esse é um excelente wood allen. Igual, claro, mas diferente. Trata de amor, de amor louco, de amor careta, de amor livre, de amor aprisionador. Tem um papos cabeça bem clichês, um pouco de tanta gente, um tanto de cada um de nós. Essa foi minha primeira conclusão do filme, quando ele apresenta duas das personagens principais (as melhores amigas, a certinha e a maluquete): as duas faces da mesma moeda, todo mundo leva essas duas dentro de si. Eu sempre imagino o próprio wood allen narrando os personagens, sempre! E o filme tem também o ingrediente destino, sorte/azar, casualidade, aspectos da vida cotidiana que o autor/diretor já explorou bem em Match Point e que agora aparece de forma mais sutil em Vick Cristina Barcelona.
Parece (a gente nunca sabe se é verdade) que o Wood Allen falou que o sexo alivia as tensões, o amor as causa. Quem tem uma opinião formada sobre isso? Ah, gente, só lembrando, esse é um blog de comunicação, opinem sob à luz da ciência da comunicação, claro...
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