Ontem assisti um seminário sobre processo criativo com pessoas tão criativas quanto diferentes umas das outras; e acho que esse foi um dos aspectos que mais me chamou a atenção. Uma estilista, um jornalista, uma artista plástica, um arquiteto, um publicitário. Tá, vocês vão me dizer que são todos de áreas "criativas", ok. Mas eles eram tão absurdamente diferentes entre eles, que a grande lição que fica é a de que devemos quebrar os preconceitos com relação às aparências...
Uma das coisas legais ditas no seminário foi em relação a trabalhar criativamente em grupo... a importância de se ter alguém no grupo que talvez não seja propriamente o mais criativo, mas que seja o líder que conduz e limita a criação... para que efetivamente se concretize.
Outra coisa legal: criatividade se aprende? se ensina?
Não. O que a escola ensina é o "repertório", aquilo tudo que a gente carrega e que é fundamental na hora de fazer as conexões que gerarão boas idéias.
Mas apesar de criatividade não ser uma coisa que possa ser aprendida, o fato é que existem estratégias para desenvolvê-la.... estratégias bem interessantes.
Outra coisa muito legal de se pensar: a criatividade muitas vezes está aliada à liberdade. Mas como usar a liberdade se temos tantas limitações de verba, das vontades dos clientes, das metas e do tempo correndo atrás da gente??? Bom, um artista já disse que a criatividade é a imaginação numa camisa de forças. Então, as regras são parte do processo, importantes até para desenvolvermos a criatividade. E quando elas não são externas, são internas. Podem crer... sendo assim, muitas vezes os artistas, criando, se "engessam" em regras que eles inventam a si mesmos... Logo, esta tal liberdade é relativa... até porque precisamos respeitas as regras, especialmente se decidirmos transgredí-las!!!!
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